terça-feira, 10 de novembro de 2009

Retrato popular.


Caminho em baixo do telhado do céu. O sol esquentando meu cérebro fervendo de pensar em alguma solução. Pro dinheiro no meu bolso entrar e alimentar quem caminha atrás de mim. Uma magra mulher com sandália no pé, carregando uma parte de mim em seus braços. Mais estica o zoom da luneta do olhar, que tu percebe como a seca barriga tem roubado a inocência. Me causa até revolta. Seca a garganta, seco o cérebro. A pele cobre os ossos, só resta a barriga vazia desse povo sofredor. Que pede ajuda. Carrega vento na sacola, a água que refresca minha testa, tem nome de suor. Tem calma minha gente, a comida vai chegar, a água vai molhar a garganta e quando a noite chegar no papelão vamos deitar. Oito almas vão descansar.

Texto: Deco
Foto: Daniel Feijó.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Festival Station Brésil.



No último dia do festival Station Brésil, Zeca Baleiro subiu ao palco e cantos algumas de suas canções. Junto com ele, mais alguns artistas se apresentaram. A cantora Fernanda Takai da banda Patu Fu e a paulista Mariana Aydar que deu inicio a noite.
A Torre Malakoff estava lotada. Não era pra menos, um festival desse e ainda por cima FREE! Veja as fotos.

Foto: Daniel Feijó.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Festival Station Brésil.


Ontem dia 03/04 foi o primeiro dia do festival Station Brésil. Muito massa ver e ouvir o nosso querido paraibano Chico César cantar algumas de suas canções. Foi muito bom! Rolou também a presença de Siba e a fuloresta e Naná Vasconcelos. Pena que algumas pessoas não consiguiram entrar. Apenas 300 pessoas receberam uma pulseira que dava acesso a parte interna da Torre Malakoff. Os que ficaram de fora ontem, hoje podem tentar chegar mais cedo e garantir seu lugar. Hoje vai rolar Fernanda Takai e Zeca Baleiro representando o Brasil. Algumas atrações fransesas , irão compor a noite. Veja as fotos.

Foto: Daniel Feijó.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Andarilho.


Simbolizando o que cada vez mais se torna comum. Gentilmente, peço licença para acender um cigarro e lhes dizer: " Não tenho medo, mas tenho vícios. Não tenho calor, mas a noite sinto muito frio. Não tenho casa, mas tenho uma parede de algum lugar onde eu queira estar. Não tenho perfume, mas tenho o cheiro da rua. Não tenho sapatos, mas tenho pés calejados. Não tenho dinheiro e pra ser sincero eu nem me aperreio, não tenho nada pra pagar! mais se quiser me dar um trocado, vou aceitar de coração e na esquina vou tomar uma sopa acompanhada de um pão. Se sobrar alguns centavos, posso até lavar o prato e o que conseguir economizar posso outro cigarro comprar pra poder novamente ter o prazer de conversar com vocês..."

Texto: Daniel Feijó.
Foto: Daniel Feijó.