segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Andarilho.


Simbolizando o que cada vez mais se torna comum. Gentilmente, peço licença para acender um cigarro e lhes dizer: " Não tenho medo, mas tenho vícios. Não tenho calor, mas a noite sinto muito frio. Não tenho casa, mas tenho uma parede de algum lugar onde eu queira estar. Não tenho perfume, mas tenho o cheiro da rua. Não tenho sapatos, mas tenho pés calejados. Não tenho dinheiro e pra ser sincero eu nem me aperreio, não tenho nada pra pagar! mais se quiser me dar um trocado, vou aceitar de coração e na esquina vou tomar uma sopa acompanhada de um pão. Se sobrar alguns centavos, posso até lavar o prato e o que conseguir economizar posso outro cigarro comprar pra poder novamente ter o prazer de conversar com vocês..."

Texto: Daniel Feijó.
Foto: Daniel Feijó.

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